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Mostrando postagens de maio, 2020

Sei lá que dia da quarentena

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Lembra aquele lance de manter a chama acesa da qual eu falei um texto atrás?  Tem tanta coisa necessária pra manter duas pessoas aquecidas. Tem que ter tanta persistência e paciência, carinho, empatia, maturidade.  Eu acredito que transparência seja a alma do negócio. O negócio que digo, é viver. Acho que a transparência permite leveza e paz. E ser transparente com alguém, pra mim, é imprescindível para que uma relação funcione, seja ela qual for, seja qual for o trato que você e seu parceiro tenham, você e seu amigo, e por aí vai. Pensando nisso, esse isolamento me fez perceber um tantão de coisa. Como por exemplo, que as pessoas são passageiras. Não digo isso por conta dos divórcios dos famosos que todos comentam. Mas se você olhar um pouquinho a sua volta e falar com seus amigos vai perceber também, às vezes tenha acontecido até mesmo contigo. Uma galera, uma galera grande, não teve paciência de continuar conversando com algumas pessoas.  Às vezes a...
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      Eu sei lá quando o amor deixou de importar. Não. Calma. Não deixou de importar, só deixou de ser um foco, o amor romântico. O amor a dois. A meta de, junto de alguém, parecer vários casais lindos por aí. Que todos sempre compartilham e dizem “meta”. Eu sei lá quando deixei essa meta de lado. Talvez tenha sido quando percebi que não é algo que eu controle.  A gente sabe quando ama, isso é fato. Mas às vezes, pode fazer tanto tempo que deixamos de amar, que quando alguém entra na nossa vida, e mexe conosco de alguma forma, confundimos a tal da paixão com amor. As borboletas no estômago parecem a única coisa importante. Aquela pessoa pode dizer “eu to apaixonadx”, tu sabe que é só mais lenha na fogueira, mas se permite viver aquele romance passageiro.  Depois de um tempo, o fogo vai perdendo a vida, vai deixando de queimar, acaba morrendo. Porque todas as palavras usadas para manter a chama acesa, nunca foram de fato genuínas, era tudo artifi...