Uma Música Favorita
Estou escrevendo isso para o caso de partir amanhã. Sabemos que o mundo a nossa volta nunca para de girar, mesmo que nossos pulmões se acabem de tanto gritar. Isso torna nosso futuro imprevisível, já que nunca estamos verdadeiramente estacionários. E isso me causa medo. Medo de ser obrigado a partir. Medo de nunca dizer adeus. Estou escrevendo isso caso eu tenha me mudado. Como disse, não controlamos o que vem por aí, mas podemos controlar nossas ações no agora. Então, tem uma coisa que quero que você se lembre: A vida não é um jogo, como muitos gostam de dizer. Um jogo é algo competitivo, em que estratégia é utilizada para vencer seus oponentes. Não sou ingênuo, sei que em grande parte precisamos desse tipo de atitude, a diferença é que não há vencedor no final disso tudo. Penso na vida como uma música. “ Por que uma música? ” Deve ter brotado em sua mente. Bom, isso deixarei para que você mesmo descubra.
Peço que pegue as melhores partes de mim, trancadas sem as chaves, e saiba que estou sempre ao seu lado. Quando as luzes se apagam, nunca estou longe. Quando o sol queimar, estarei esperando no lado mais brilhante do cinza.
Se você está lendo isso, sei que pode estar sentindo tristeza. Com o pouco tempo de vida que possuo já tive oportunidade para experimentar diversas variações de tal sentimento. Sei como ele pode agir da mesma maneira que um nevoeiro repentino, cobrindo nossos olhos com uma cortina impossível de ser rompida. Como a visão obstruída pode te fazer sentir na beirada do precipício mais profundo. Como ela pode te fazer querer deitar no chão frio e esperar passar. Como pode te fazer não se importar mais. Porém, esperar que a branca neblina se dissipe não é a melhor das opções. Temos de continuar avançando, com cautela, até que os raios de sol possam tocar novamente suas delicadas retinas, seu nariz possa finalmente sentir o cheiro do orvalho da grama mais verde que você já viu. Até que você saiba que não está mais perdida. E saiba que todas as coisas que você quer são emprestadas, e tudo que você pode guardar é tudo que compartilhou.
Então enxugue as lágrimas por mim, saiba que fizemos história, nossa própria história, e lembre-se que ninguém realmente morre. Quando as luzes se apagam, nunca estou longe. Quando o sol queimar, estarei te esperando no lado mais brilhante do cinza. E eu virei por você, basta chamar meu nome.
Inspirado em: Brighter Side Of Grey - Five Finger Death Punch
https://www.youtube.com/watch?v=6JLv8FTO_R8
escrito por Áureo Nunes
Peço que pegue as melhores partes de mim, trancadas sem as chaves, e saiba que estou sempre ao seu lado. Quando as luzes se apagam, nunca estou longe. Quando o sol queimar, estarei esperando no lado mais brilhante do cinza.
Se você está lendo isso, sei que pode estar sentindo tristeza. Com o pouco tempo de vida que possuo já tive oportunidade para experimentar diversas variações de tal sentimento. Sei como ele pode agir da mesma maneira que um nevoeiro repentino, cobrindo nossos olhos com uma cortina impossível de ser rompida. Como a visão obstruída pode te fazer sentir na beirada do precipício mais profundo. Como ela pode te fazer querer deitar no chão frio e esperar passar. Como pode te fazer não se importar mais. Porém, esperar que a branca neblina se dissipe não é a melhor das opções. Temos de continuar avançando, com cautela, até que os raios de sol possam tocar novamente suas delicadas retinas, seu nariz possa finalmente sentir o cheiro do orvalho da grama mais verde que você já viu. Até que você saiba que não está mais perdida. E saiba que todas as coisas que você quer são emprestadas, e tudo que você pode guardar é tudo que compartilhou.
Então enxugue as lágrimas por mim, saiba que fizemos história, nossa própria história, e lembre-se que ninguém realmente morre. Quando as luzes se apagam, nunca estou longe. Quando o sol queimar, estarei te esperando no lado mais brilhante do cinza. E eu virei por você, basta chamar meu nome.
Inspirado em: Brighter Side Of Grey - Five Finger Death Punch
https://www.youtube.com/watch?v=6JLv8FTO_R8
escrito por Áureo Nunes
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